sábado, 29 de janeiro de 2011

Maquinista e o passageiro

Olhando pela janela tenho a impressão de um caminho sem fim...mas logo me recordo das estações.
Olhando pela janela percebo o anonimato...quantas pessoas!Ao mesmo tempo nenhuma!
Sinto o cheiro forte dos freios, os insetos, a poltrona nada confortável e penso na noite escura que virá.
Sinto que estou só, porém feliz!
O farol não significa nada...a noite na mata me causa certo medo, mas sou corajoso. Acredito no maquinista.
O farol continua acesso, mas pouco ilumina...vejo muito pouco
O pandemônio dos trilhos, freio e solavancos me acalmam...a viagem continua.
O pandemônio das pessoas me assusta...a viagem continua. 
As horas não passam... 
Uma estação se aproxima, mas não devo descer, afirma meu pai.
As horas não passam...
Outra estação se aproxima, apenas assisto o leve sorriso.
Vejo as janelas e observo alguém.
Agora sim sou um anônimo. 


Artur
Free Stock Photo of Train

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Vida
Como podemos compreendê-la?  Sou um mero expectador... Não tenho nada a oferecer... Apenas a...
Minha Insignificância e os meus rústicos pensamentos.
Pense... Pense...
Quem realmente somos? Quem tu és?
Anônimos? Não há quadros, músicas, e nada! E aos artistas digo: isso não significa nada!
Amorosos? Ahhh Amor... Ele nos causa apenas sofrimento e dor.
Laborosos? O trabalho, nascimento da consciência e da insignificância do ser.
Libidinosos? Sabemos a agonia do fim.
E assim...
Quanta dor... A única certeza da vida.
A minúscula amizade... que ainda vive, mas em coma.
A fraternidade... Corroída pela sociedade. A Monstruosidade do Ser.
A família... Qual?
O que me resta?
Apenas
A reflexão... O único movimento que me revela a inconsistência do meu Ser.
Vida
Não há necessidade de compreendê-la.
Não podemos compreendê-la!
Artur
Free Stock Photo of Eclipse 2

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Não há nada...
Não há o que comer, beber, vestir...não há nada,
Não há o que cantar, chorar, brigar...não há nada,
Não há o que olhar, rezar , ter...não há nada,
Não somos nada.
O que farei?
O que farei de mim, o que farei de ti, as janelas estão trancafiadas,
O que farei de meus amores, com meus amores, não sirvo pra nada...alias não há nada,
O que farei? Penso que simplesmente nada e mais nada, alias não há nada...nem vida há...nem paixão há, nem romance...
Não há nada, e nunca terá...talvez meus pensamentos...
Mesmo Assim não há nada!
Artur
Free Stock Photo of Scared Looking Cat

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Observador

Sempre observei e continuo observando...

Observei...
Em minha infância...a janela de madeira impreganada de lodo nos dias de chuva...melancolia

Observei...
Nos meus pares e familares o quanto eu os amava...vida adulta...desconstrução dos meu amores...Tempo Senhor do Saber e da Paciência...

Observo...
Meu cão e os seus olhos que parecem sorrir...quanta paz...

Observo...
Que o que eu fiz foi aquilo que estava ao meu alcance...e hoje, consigo dormir melhor...calmo, tranquilo e sereno. Sei que as vidas se repetem...e o hoje sou apenas um 

Observador. 
Artur
Orion Nebula

sábado, 8 de janeiro de 2011

Eu, o Tempo e Você


Tempo...tu me ensinaste tanto...
Quantos beneficios me proporcionou...infância...adolescência...velhice...
Senhor do Saber e da Paciência...
E assim injustamente o Tempo nao pára...para Cazuza...
Contrariando as tendência...o Tempo parou...
Parou para me ensinar que na infância...ele é indiferente...mas presente...
Que na juventude ele não passa, pára...os amores...que não chegam...
E que na velhice o "tempo" passou...mas não esqueceu...a memória ainda está viva e presente. 
Tempo...tu me ensinaste tanto... Senhor do Saber e da Paciência...
E você...


Artur

Statue 2

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

CORPOS

E assim caminhava, sem trégua...o sol ardia a pele escura e doente...
A indiferença àquele corpo, carcomido, moribundo era notável...a multidão não o percebia.
Os olhos vermelhos implorava por um sorriso...porém nada lhe acontecia. Apenas a indiferença lhe atendia os desejos.
O descanso era a única saída...sentiu o vento quente em seu rosto e o asfalto.
E assim caminhava, sem trégua...

Artur
Free Stock Photo of Paintball 7

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Meus estudos sobre C.G.JUNG...

Esquema de estudo realizado para entender a origem de um 

DISTÚRBIO PSICÓTICO

Tudo começa por um ESFORÇO (mental) pertinaz em dominar uma situação PROBLEMA (Força deVontade).  Esse ESFORÇO faz com que ocorra um COLAPSO (Vontade aniquilada). A energia ativa o INCONSCIENTE (repressor - não em sua totalidade) que domina o CONSCIENTE  (Percepção Imediata). Sentimos então  a VOZ INTERNA  e o poder de convicção nas tomadas de decisões (nova direção à vida).  Assim O INCONSCIENTE DOMINA O CONSCIENTE  desenvolvemos um ESTADO PSICÓTICO. 


Há tratamento? ANALÍTICO. Será que eu tirei boa nota??? rs


Artur





domingo, 2 de janeiro de 2011




" HONRAR AS MULHERES, PROTEGER OS MAIS FRACOS E GOVERNAR PARA TODOS"
Dilma Rousseff