sexta-feira, 28 de novembro de 2014

AS CORES VIVAS TAMBÉM ESTÃO MORTAS...
AQUILO QUE JÁ NÃO EXISTE MAIS...AINDA VIVE.
AS OBRAS NÃO NECESSITAM MOLDURAS...
AQUILO QUE MORRE...NOS MANTEM VIVOS.
AS E AQUILO NO FUNDO JAZ..

CAP GLAUSBER

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Bate papo com um professor.

Boa aula!!! Para concursos!!! Entretanto professor, Vigotsky nunca foi interacionista. O termo interacionismo é utilizado pelos construtivistas piagetianos  para demostrar, por meio de um  modelo biológico, a interação entre o sujeito e objeto na construção do seu conhecimento. Em nenhuma obra de Vigotsky foi encontrado o termo interacionismo ou coisa parecida. Na realidade a utilização do termo foi uma tentativa elaborada, pelo construtivismo eclético, para suprir a ausência do social no construtivismo, desconsiderando assim, a obra do psicólogo russo.

Artur

sábado, 16 de agosto de 2014

Na minha!

Cada um na sua...
E quem na minha?
Na minha ninguém,
mas gostaria de alguém.
Quem?
Se não fico na de ninguém!
Cada um na sua...

Cap. Glausber

quarta-feira, 23 de julho de 2014

sexta-feira, 11 de julho de 2014

sábado, 5 de julho de 2014

Turma do contra - Copa do Mundo no BRASIL.


Contrariando as expectativas pessimistas a Copa no Brasil está sendo um sucesso.
O Povo Brasileiro triste com tantas notícias negativas, hoje está mais alegre. Estado de espírito que se traduz em forma de reflexão sobre a importância de Ser Brasileiro, já que refletir entristecido é muito mais doloroso. 
E como é bom ser brasileiro! Como é bom fazer parte dessa Nação!
Talvez o nosso Povo tenha percebido que o Brasil não está resumido em uma cidade alerta. Sangue por todos os lados e sorrisos duvidosos daqueles que usufruem da desgraça alheia. Síndrome do pânico coletivo, descrença. Muito pelo contrario. Está percebendo o quanto nós somos capazes de cumprir metas, promover mudanças, refletir sobre a nossa condição enquanto Nação, dentre tantas outras.
E o futebol deu a sua parcela de contribuição.
Mesmo aqueles que torceram contra, e não foram poucos, também deram a sua contribuição. Aprendemos que um Estádio de Futebol pode ser construído muito antes de dois mil e trinta oito e que segundos fazem a diferença; que existem verbas com propósitos diferentes; que é feio insultar um chefe de Estado; que os nossos aeroportos, metros são viáveis; que não podemos confiar em tudo que mídia nos diz; que muitos gostariam da fazer parte dessa Nação; que não podemos vaiar o hino de outras nações; que nos também erramos; que nós poderíamos ter faturado muito mais com a Copa; e que o caos politicamente desejado ficou apenas no imaginário de alguns.
Sem mais delongas, pois o jogo já vai começar, penso que o BRASIL já marcou um gol de placa e que a alegria nas pernas, dita pelos próprios jogadores, se traduz agora na alegria e no olha mais criterioso sobre o Povo Brasileiro. Sobre nós mesmos. Sobre o nosso futuro, novas metas. O Brasil pode ser muito mais do que é hoje. Nos já provamos isso para o Mundo. Agora parte desse sucesso, DEPENDE DE VOCÊ. Um forte abraço! Artur.

terça-feira, 24 de junho de 2014

Ditos por não ditos...

Onde há fumaça... não necessariamente há fogo.
Cada macaco... no galho do outro.
Há mal que dure para sempre.
A pressa pode ser amiga da perfeição.
Aqui se faz, aqui não se paga.
Águas passadas movem moinhos.
A verdade gera o bem.
Alegria atrai inveja.
Cavalo dado se olha os dentes. 
A noite não é boa conselheira.
A ocasião não faz o ladrão.
Brincadeira não tem hora.
Cachorro que late, morde.
De grão em grão, a galinha passa fome.
Há parto sem dor. 
Pior cego é aquele que não vê.

Se você concorda ou não isso é problema seu.
Eu parei pra pensar!

Cap. Glausber

terça-feira, 10 de junho de 2014

A noite poderá dizer...

Tristeza...
Impossível não encará-la.
Talvez ao deitar, em um sonho,
consiga paz, fuga.
Talvez eu consiga descansar.
Só a noite poderá dizer...

Cap. Glausber

quinta-feira, 5 de junho de 2014

A importância do bloguinho da meninada

http://www.neteducacao.com.br/as-caras-da-educacao/a-importancia-do-bloguinho-da-meninada

Fui surpreendido em 2012 pelo meu diretor quando o mesmo me disse que teria que ministrar aulas de informática educacional na minha sala de aula regular. Pensei:como fazer isso? como ministrar aulas por meio do uso do computador? será que os alunos do quinto ano conseguirão acessar sites, assistir videos, digitar corretamente os endereços? Decidi então criar um blog (simples, porém eficiente) com a função de uma plataforma de aprendizagem. E não é que deu certo! Por meio de apenas um endereço o aluno acessa o blog e realiza as atividades previamente preparadas. O blog tem auxiliado muito a aprendizagem do aluno e facilitado imensamente o trabalho pedagógico do professor. Acesse o site: http://bloguinhodameninada.blogspot.com.br/
Quem quiser, visite o blog.
Abraços 
Artur

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Bolhas...

Bolhas de sabão

Naquele dia tudo seria diferente. Como de costume Zé Cintra acordava na madrugada fria da grande cidade para mais um dia árduo na gelada construção civil. A mão calejada e avermelha de terra, marcas do trabalhador braçal, virava o pequeno canecão envelhecido de café na pequena garrafa já corroída pelo tempo. Sobre a pequena mesa, a lata amassada da marmita que lhe confiava o banquete do dia, um pedaço de pão já sem sabor, um pote de manteiga e o desanimo de mais um jornada no trabalho frio. Cabisbaixo e sem ânimo para levantar da cadeira olhava fixamente para um ponto qualquer da mesa desconfiado de sua real existência. Para Zé Cintra tudo lhe parecia inalterado; as velhas lembranças dos tempos de sua infância sempre sofrida, sua família e seus filhos que deixara no sertão nordestino. Debruçou-se sobre a mesa e, após a breve reflexão melancólica, vestiu a calça rasgada, a velha botina carcomida, arrumou todas as tralhas e seguiu até a porta. Antes de abri-la escutou um tímido barulho de alguém batendo. Indagou-se sobre quem poderia estar visitando-o às cinco e meia da manhã. Ficou ressabiado e ao mesmo tempo curioso, porém resolveu abri-la timidamente e para sua surpresa percebeu que se tratava de duas mulheres e três crianças. Ao olhar para as duas mulheres notou certa familiaridade, porém no breve intervalo do raciocínio consciente Zé não identificou que se tratava de sua esposa, sua mãe e seus três filhos. Abismado com tal fato não se deu por conta do que estava acontecendo até seu pequeno guri lhe chamar de pai. Mais que depressa as crianças agarraram-lhe as pernas e sua mulher lhe presenteou com um beijo seco e um abraço envergonhado. A mãe de Zé Cintra emocionada soluçava silenciosamente encostada a porta. O trabalhador com um largo sorriso e olhos marejados mais que depressa pediu para seus familiares adentrarem em sua humilde casa toda desarrumada. Não acreditando em tudo que estava acontecendo ao seu redor foi logo perguntando sobre loucura havia acontecido. Sentados ao redor da mesa, Tereza sua esposa e Dona Dalva imediatamente começaram a explicar os motivos que as levaram até a cidade grande. Informaram que seu pai havia ficado no interior de Pernanbuco trabalhando na pequena lavoura de milho junto com seu tio Amaro. Explicou ainda que a situação no norte não estava fácil e que a falta de dinheiro corroia a saúde de seu pai. Nesse momento Zé Cintra se emocionou ao lembrar-se da vida difícil na lavoura e sua incapacidade de alterar esse triste quadro. Tereza contou para Zé Cintra que a viagem da família tinha um caráter muito importante, pois ficara sabendo que um de seus parentes da cidade grande havia lhe deixado uma pequena herança que poderia mudar um pouco o rumo de suas vidas. Por um momento Zé Cintra se sentiu aliviado do peso do trabalho que havia lhe tirado a vida de um de seus melhores amigos. Pensou em voltar para norte e viver com sua esposa e seus filhos com dignidade. Pensou ainda em comprar uma roupa nova para as crianças, um vestido para Tereza, e presentear a garotada com lindo passeio no zoológico. Claro que Zé não se esqueceu de seus pais, pois iria ajudá-los em promover o conforto na velhice. Quanta emoção! Em meio à alegria e emoção, por um instante Zé Cintra olhou para as crianças que estavam debaixo da mesa brincando com bolhas de sabão. Achou estranha tal situação, pois como as crianças poderiam brincar com bolhas de sabão, porém entretido no novo assunto, abriu um breve sorriso e continuou ouvindo sua esposa. Tereza com o endereço em suas mãos machucadas pela enxada pediu para Zé Cintra permanecer em sua casa até ela arrumar toda a situação. Mais que depressa Zé Cintra pediu que acompanhasse até tal endereço, pois como poderia deixá-las resolver tudo isso sozinha. Zé Cintra era experiente na cidade grande. Não havia endereço que o pobre nordestino não o encontrava. Porém as mulheres não aceitaram tal ajuda. Zé achou tudo muito estranho. Em meio a tal confusão, por um instante olhou para o rosto de sua mãe e percebeu que a mesma parecia-lhe mais nova. Olhou para debaixo da mesa e as crianças haviam sumido. Desesperado se Cintra chama por Tereza que já estava se dirigindo a porta e se despedindo. Sua mãe já não estava mais em sua casa. As crianças ao lado de Tereza acenando com um triste adeus. Zé Cintra abriu os olhos e percebeu que as tralhas estavam no mesmo lugar. Não havia mãe, não havia Tereza, não havia crianças... O que havia era apenas um relógio marcando a hora já perdida. A bolha de sabão havia estourado. Zé Cintra levantou-se, olhou para o barraco vestiu as roupas maltrapilhas abriu tristemente a porta com esperança, mas seguiu como sempre fez. Seguiu para construção gelada de julho. E assim o fez. 

Artur 





quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

UM PENSAMENTO PEDAGÓGICO

UM BREVE PENSAMENTO sobre a IMPORTÂNCIA SOCIAL DO ATO DE ENSINAR! Pensar sobre o sujeito enquanto SER HUMANO requer aceitar que a humanidade não esta inscrita na ordem biológica. O fato de nascermos com todas as características físicas, orgânicas,genéticas da espécie, heranças ,DNA, etc e tal, não nos garante o desenvolvimento de características especificamente humanas, como andar, falar, desejar, etc e tal. O que nos torna realmente HUMANO é a inserção do sujeito em práticas culturais/sociais. Dependemos do outro, da transmissão da cultura de geração para geração, da linguagem, na interlocução com o outro, nos símbolos, etc. O processo depende e dependeu inteiramente de leis sociais objetivas ( no momento em que a sociedade humana (pré-história) passa para o estágio do desenvolvimento do homem contemporâneo/histórico (formação definitiva do homem biológico) .Assim, as consequências do pensamento biológico na educação são negativos, principalmente sobre o ato de ENSINAR. Abraços.

domingo, 12 de janeiro de 2014

CORPOS

E assim caminhava, sem trégua...o sol ardia a pele escura e doente...
A indiferença àquele corpo, carcomido, moribundo era notável...a multidão não o percebia.
Os olhos vermelhos implorava por um sorriso...porém nada lhe acontecia. Apenas a indiferença lhe atendia os desejos.
O descanso era a única saída...sentiu o vento quente em seu rosto e o asfalto.
E assim caminhava, sem trégua...

Artur