segunda-feira, 30 de abril de 2012

RETÂNGULUS...

Caminhava quando...
Senti a escuridão e mais nada.
Apenas ouvia ruidos de pessoas.

Inerte e ao mesmo tempo desesperado, pensei em abrir os olhos.
Queria entender o que estava acontecendo ao meu redor,
mas estava muito cansado.
Precisa descansar.

Naquele momento eu não tinha mais corpo.Pulso frio.
Apenas uma consciencia falha e esgotada.

Pensando em desistir...cegueira,
Avistei luzes, mas a consciência doentia não conseguia compreender,
tal situação.
Mesmo assim, decidi prestar o minimo de atenção. Pulso.

Senti pessoas, alucinações, formas, energia e deixei ao canto o retângulus...
que me aguardava ansiosamente.

Decidi então viver. Exepriência!

Vida!


Artur.

Wave 2

sexta-feira, 20 de abril de 2012

PROBLEMAS DA HUMANIDADE

Os desacertos cometidos pela humanidade não são decorrentes da imprudência do ignorante, mas sim do silêncio frio e desacolhedor daqueles que sabem e nada fazem. E assim a humanidade caminha para o abismo...

CAPITÃO GLAUSBER parafraseando Nelson Moraes.

sábado, 14 de abril de 2012

Carta ao filósofo Cabotino - Infecção imoral

MESTRE CABOTINO,

Estão dizendo por ai que existe uma tal doença, uma patologia social conhecida como:
IMORAL
Afirmam os contaminados que,
essa doença tenta fixar o imoral em nossa mente.
Dizem que a única forma de resistência é a consciência ainda sadia,
mas que essa resistência tende a se enfraquecer com o tempo/capital.
A  infecção social/imoral  é devastadora,

Ouvi dizer de um recem contaminado a seguinte frase:
"Respiramos o imoral e o combatemos com atitudes morais.
Mas até quando?"

Segundo os contaminados, eventos como: a ganância, miséria, morte,
guerra, intolerância, entre outros são fatos comuns, corriqueiros, muitas vezes até mesmo bacanas.
Então, MESTRE CABOTINO,  estamos vivendo a chamada,
Patologia social?(Ah, bom e velho Durkheim, Que Deus o tenha!)

Qual a saida?

CAPITÃO GLAUSBER.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Brecht revisitado!


PRIMEIRO ELES FIZERAM A GUERRA NO IRAQUE, CRUZEI OS BRAÇOS, POIS NÃO SOU IRAQUIANO,
DEPOIS ELES ATACARAM A LÍBIA, PERMANECI CALADO POIS NÃO SOU LÍBIO,
DEPOIS ATACARAM O AFEGANISTÃO, NÃO FALEI NADA, EU NÃO SOU AFEGÃO.
AGORA É A VEZ DA SÍRIA, PERMANECEREI CALADO?
QUANDO UM DRONE DESGOVERNADO CONTROLADO POR UM SOLDADO BÊBADO ATINGIR A MINHA CASA, QUEM VAI SE IMPORTAR?

PAZ NA TERRA, OU A PAZ É UNIVERSAL OU NÃO É PAZ!

(Brechet é revisitado pela milésima vez, não por falta de inspiração, é que não muda a situação)


Peixe

domingo, 8 de abril de 2012

Um dia levaram o meu vizinho que...

Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu.
Como não sou judeu, não me incomodei.
No dia seguinte vieram e levaram meu outro vizinho que era comunista.
Como não sou comunista, não me incomodei.
No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico.
Como não sou católico, não me incomodei.
No quarto dia, vieram e me levaram;
já não havia mais ninguém para reclamar.

Martin Niemöller – pastor luterano alemão – 1933 (data presumida)

sábado, 7 de abril de 2012

Enquanto o tempo não vem...

“Enquanto o tempo não vem
Nem chega o milho ao paiol
Solenemente mastigo
Areias pedras e sol”
Estivemos por muito tempo
Nos alimentando errado
E agora, quando o alimento
Bom nos chega, nosso paladar embotado,
Deseja só o antigo.
Se não pudermos construir um tempo novo e melhor com nossas mãos,
Vamos anunciá-lo com nossas bocas.
Não será o CÉU na TERRA,
mas que pelo menos não haja guerra.
Que nenhuma criança passe fome,
Por causa do seu sobrenome.
E como sonhar nunca é demais,
de qualquer maneira,
O tempo que virá não terá
Carteiras nem fronteiras
Mas como com as bocas mudar tudo o que há? Talvez clamando por uma revolução e tudo o que ela traz?

Mestre Cabotino

domingo, 1 de abril de 2012

Força oculta.

Não é apenas a consciência,
a atitude correta, o fazer correto...
A energia está por todos os lados,
tanto boa quanto má.

A luta pode ser constante, o afinco, a determinação,
mas a energia está lá...oculta. Se má. sentirá a irônia, o sorriso sarcástico,
desespero.

E você nada poderá fazer...apenas observar.
Observar, observar...e pouco fazer.

Apenas sentir.

Força Oculta.

Artur