segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Felicidade Plena ou Momentos Felizes?

Você acredita na felicidade plena? Se você acredita neste pleno estado de espírito, sinto lhe dizer que você está completamente enganado, ou...faz parte de um grupo seleto de capitalóides universais (esses que não se importam nem um pouco com o outro). Questiono a tal felicidade pelo fato do ser humano ainda ser (pois acredito no ser humano segundo Rosseau) muito incompleto muito inacabado (conduzindo a discussão para o campo da ética). Essa imperfeição, creio eu cá com os meus botões, certamente é decorrente do capitalismo exacerbado, no qual o humano explora o próprio Ser Humano (percebemos nessa relação a inexistência da ética), impossibilidade da felicidade plena!


Miséria, exploração, desigualdade social, inveja, falsidade (em datas importantes como o próprio Natal), são características inerentes dessa sociedade e das relações sociais existentes. O sujeito vale quanto tem no bolso, petrificando sentimentos nobres como a compaixão, a amizade verdadeira, o sorriso, a brincadeira; em nome de um “status” (e as mudanças comportamentais e sociais que esse modelo acarreta no sujeito) garantido pelo acúmulo de capital extremo; levando-o a um circulo vicioso da lorota, quem tem mais, as reformas, os carros, a indiferença em relação ao outro, algumas humilhações, arrogância, etc . Assim o Ser com um pouco mais de consciência e sensibilidade diante de tudo isso, não acredita em tal felicidade plena, mas sim nos momentos felizes, que pode ser até mesmo um simples e bom bate papo no twitter. Observe quantas pessoas estão conectadas e procurando momentos agradáveis na net? Quem já não deu boas risadas em bate papos virtuais? Leu uma frase emocionante, ou uma música legal?


O que eu estou querendo dizer é que um pequeno gesto pode ter um imenso significado, algo bem maior que um abraço falso, uma risada duvidosa. Dessa forma, esse momento feliz deve ser inesquecível! Mas com os pés no chão, sem loucura, é claro! Trate bem (procurando a ética) o próximo, independentemente de sua classe social, cor, religião, opção sexual, etc, etc, etc. Assim temos que ter consciência da inexistência da felicidade plena, mas da existência dos momentos felizes, que podem ser grandiosos e significativos em nossas vidas. Seja sempre melhor no sentido ÉTICO. Então, mãos à obra.


Artur
BOM DIA meninada!

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